Arquitetura geométrica prismática imponente no encontro das avenidas Afonso Pena e Contorno, construída especialmente para atender o serviço social do comércio e as necessidades de lazer, cultura, educação, saúde e assistência.

   Projetada com o intuito de dialogar com a silhueta dos prédios do entorno, e estimular uma ocupação urbana cultural, desenvolvido a partir de um espaço público de permanência, com vista panorâmica para toda a cidade belorizontina.

   Equipado com quadras, Piscinas, teatro, auditório, salas de atividades diversas, além dos restaurante popular e da  bibliotecas, passa ser o novo ponto de entretenimento da capital. O SESC AARÃO REIS, leva o nome, do arquiteto e urbanista que projetou a capital mineira em 1894, implantado exatamente no cruzamento das avenidas do Contorno e Afonso Pena, limetes decisivos da cidade conforme o arquiteto.

  Para a composição da arquitetura, duas torres verticais foram implantadas no terreno, conectadas pelo átrio principal. Em cada extremidade do átrio, uma praça de permeância dos usuários. Com relação a implantação do edifício foi distribuído da seguinte forma, uma torre as dependências do setor cultural, acadêmico e administrativo, na outra torre, espaços odontológicos, o restaurante popular e o setor esportivo. O átrio aberto tem sentido de leste/oeste, favorável ao conforto térmico e a posição dos ventos dominantes.

  Como premissa de projeto,  a torre cultural foi implantado nas proximidades da avenida Afonso Pena,  o teatro, implantado no primeiro piso favorece o maior fluxo de usuários. Também no primeiro pavimento, os consultórios odontológicos, voltado para o sul, lado este que recebe menor insolação, com vistas para um bosque arborizado.

   No segundo pavimento, o restaurante popular, com acesso direto pela rua Albita, em uma extremidade, e na outra torre, mais um nível do teatro. No terceiro pavimento, um andar técnico com o fundo da piscina, e salas multiusos. Já no prédio cultural, o andar do mezanino do teatro. No quarto pavimento, é a região dos esportes aquáticos, com a piscina semiolímpica e a de recreação, complementadas com um SPA de integração.  Do outro lado, o andar de caixa cênica e sala de teatro dentro do teatro.

    No quinto pavimento temos os esportes coletivos e as quadras poliesportivas em um prédio, e no outro, um andar de galeria e biblioteca. Apenas a torre cultural apresenta mais andares, sendo o setor composto pelo setor acadêmico, com vista dos laboratórios e auditórios para o amplo horizonte da cidade.  A parte administrativa e burocrática do edifico encontra-se no sétimo pavimento, sendo sobreposta pela torre técnica de execução. Dois andares subterrâneos foram criados para atender o estabelecimento, com mais de 350 vagas de garagem.

     O átrio central, além de proporcionar o acesso as demais dependência do SESC,  é integrado ao contexto urbano, pois cria uma linha de visada entre as ruas, Afonso Pena erua Albita, por meio de um desnível, ambientes permanentes com grande vitalidade para o empreendimento. Na parte inferior ao átrio, uma praça  com um pergolado metálico, com um café é contemplada  pela atuação do teatro, já na praça superior, um local de lojas de conveniência e lanchonetes,   agregam valor ao projeto.

   Os acessos públicos são feitos pela avenida Afonso Pena e Pela Rua Albita. Iniciados, em cada rua por uma praça.  O publico que vai acessar o restaurante poupar, pode acessa-lo diretamente pela rua Albita, ou também passando pelo  átrio da Afonso Pena. O mesmo acontece aos usuários do setor esportivo. Já o setor cultural, deve acessar o edifício preferencialmente pela Avenida Afonso Pena, ou caso contrario, se deslocar ao átrio inicial. O acesso de veículos é feito pela Ra Albita, assim como o acesso de carga e descarga.

     O edifício foi proposto em uma estrutura mistas, de concreto pré moldado, com lajes alveolares, em um sistema de vigas e pilares em concreto, salvo as regiões com grandes vãos, exigindo um reforço estrutural metálico. O pergolado inicial, é engastado em cabos de aço metálico, e presos aos edifícios. A cobertura é feita em treliças metálicas com telhas de fibrocimento. Em muitos lugares a presença vertical shafts e lanternim, para a ventilação. Para a contenção da rua Albita muro de arrimo, e drenagem vertical com mantas geotêxtis.  Escoamento superficial destinado as redes coletoras da Afonso Pena. Sistema de aquecimento solar implantado nas coberturas da edificação,  voltados para o lado norte, para melhor aproveitamento energético do edifício. Átrio interno coberto com uma membrana de poliuretano transparente, sob ao pórticos metálicos engastados nas estruturas de concreto dos edifícios auxiliares. Presença de reservatório de captação de agua e reuso na edificação.  Vegetação, como elemento decorativo e  auxilio no conforto térmico e acústico. Todo o edifício foi pensado nas norma 9050, de acessibilidade, garantindo acesso  universal a todas as dependências. Edifício sustentável e flexível.

   O equacionamento do edifício foi pensado a parir do  átrio principal. Nas extremidades praças publicas,   o átrio de caráter semi publico, as o restaurante popular a galeria e a biblioteca e o odontológico de caráter semi privado. Já as dependências do Teatro e do setor esportivo, tem caráter privativo. Para a composição geométrica, formas geométricas sobrepostas umas as outras.  Destaque especial, para a forma cilíndrica sobreposta acima do teatro.  Projeto que teve como inspiração o SESC VILA MARIANA  e o SESC PINHEIROS em São Paulo.